Atualmente, após o recente Acordo Ortográfico, a língua portuguesa passou a ter 26 letras. Mas o número de fonemas e das diferenças entoações é maior (só com as vogais, por exemplo, temos 12 fonemas). É exatamente por essa diferença numérica que fomos obrigados a criar recursos auxiliares na representação gráfica dos fonemas e entoações. Por isso surgiram os sinais diacríticos ou notações léxicas (til, cedilha, acentos agudo, grave e circunflexo, hífen, trema e apóstrofo) e os dígrafos, esses também para adaptações ortoépica.
A acentuação gráfica é, por isso, uma necessidade da escrita para representar corretamente a pronúncia das palavras. É evidente que "medico" é diferente de "médico" e, na fala, isso não representa qualquer dificuldade. Mas como representar as duas pronúncias na escrita? Aí entra o acento gráfico colocado sobre o acento tônico da palavra representada: médico. "Amássemos" e "amassemos" não apresentam complicação na fala, mas apresentariam na escrita, mesmo sendo verbos diferentes, se não contássemos com o recurso do acento gráfico. Idem com "amara" e "amará", "pôde" e "pode" etc. Diante do exposto, já se precebe a imprescindibilidade do uso dos acentos gráficos para a escrita. Portanto, erro de acentuação gráfica também é erro gramatical.
>>por Prof. Leo Ricino*
::: Parabéns pelo blog, Marcelo! Agora, vc poderia fazer um cadastro na Cia dos Blogueiros para ajudar a divulgá-lo. Aliás, tentei seguir seu blog, mas a mensagem é que minha participação foi bloqueada pelo usuário...
ResponderExcluirTem um selo pra vc lá no meu blog.
ResponderExcluir:D
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