sábado, 15 de janeiro de 2011

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Expectador ou Espectador?

Expectador ou Espectador Qual o certo

Uma dúvida comum entre os brasileiros é qual é a forma correta de se escrever, expectador ou espectador. Na verdade não existe certo ou errado, cada uma dessas palavras tem um sentido diferente da outra, é são usadas em situações diferente, veja.
Expectador – aquele que tem uma expectativa
exemplos de uso da palavra expectador:
Foi expectador até seus últimos dias
Espectador – aquele que assiste um espetáculo
exemplos de uso da palava espectador:
Os espectadores não tiveram palavras pra descrever sua emoção após o show.
Vimos aqui a diferença entre expectador com x e espectador com s, espero que não tenha mais essa dúvida de agora em diante.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Emprego do hífen

O hífen é usado com vários fins em nossa ortografia, geralmente, sugerindo a ideia de união semântica. As regras de emprego do hífen são muitas, o que faz com que algumas dúvidas só possam ser solucionadas com o auxílio de um bom dicionário. Entretanto, é possível reduzir  a quantidade de dúvidas sobre o seu uso, ao observarmos algumas orientações básicas.
Conheça os casos de emprego do hífen (-):
    1) Na separação de sílabas.
    Exemplos:
      vo-vó; pás-sa-ro; U-ru-guai.
    2) Para ligar pronomes oblíquos átonos a verbos e à palavra "eis".
    Exemplos:
    deixa-o; obedecer-lhe; chamar-se-á (mesóclise); mostre-se-lhe (dois pronomes relacionados ao mesmo verbo); ei-lo.
    3) Em substantivos compostos, cujos elementos conservam sua autonomia fonética e acentuação própria, mas perdem  sua significação individual para  construir  uma unidade semântica, um conceito único.
    Exemplos:
    Amor-perfeito, arco-íris, conta-gotas, decreto-lei, guarda-chuva, guarda-noturno, médico-cirurgião, norte-americano, etc.
      Obs.: certos compostos, em relação aos quais se perdeu, em certa medida, a noção de composição, grafam-se sem hífen: girassol, madressilva, mandachuva, pontapé, paraquedas, paraquedista, etc.
    4) Em compostos nos quais o primeiro elemento é numeral.
    Exemplos:
    primeira-dama, primeiro-ministro, segundo-tenente, segunda-feira, quinta-feira, etc.
    5) Em compostos homogêneos (contendo dois adjetivos, dois verbos ou elementos repetidos).
    Exemplos:
    técnico-científico, luso-brasileiro; quebra-quebra, corre-corre, reco-reco, blá-blá-blá, etc.
    6) Nos topônimos compostos iniciados pelos adjetivos grã, grão, ou por forma verbal ou cujos elementos estejam ligados por artigos.
    Exemplos:
    Grã- Bretanha, Grão -Pará; Passa-Quatro, Quebra-Costas, Traga-Mouros, Trinca-Fortes; Albergaria-a-Velha, Baía de Todos-os-Santos, Entre-os-Rios, Montemor-o-Novo, Trás-os-Montes.
    Obs.: os outros topônimos compostos escrevem-se com os elementos separados, sem hífen: América do Sul, Belo Horizonte, Cabo Verde, etc. O topônimo Guiné-Bissau é, contudo, uma exceção consagrada pelo uso.
    7) Emprega-se o hífen nas palavras compostas que designam espécies botânicas e zoológicas, estejam ou não ligadas por preposição ou qualquer outro elemento.
    Exemplos:
    couve-flor, erva-doce, feijão-verde, erva-do-chá, ervilha-de-cheiro, bem-me-quer (planta),
    andorinha-grande, formiga-branca, cobra-d'água, lesma-de-conchinha, bem-te-vi, etc.
    Obs.: não se usa o hífen quando os compostos que designam espécies botânicas e zoológicas são empregados fora de seu sentido original. Observe a diferença de sentido: bico-de-papagaio (espécie de planta ornamental, com hífen) e bico de papagaio (deformação nas vértebras, sem hífen).
    8) Emprega-se o hífen nos compostos com os elementos além, aquém, recém e sem.
    Exemplos:
    além-mar, aquém-fontreiras, recém-nascido, sem-vergonha.
    9) Usa-se o hífen sempre que o prefixo terminar com a mesma letra com que se incia a outra palavra.
    Exemplos:
    anti-inflacionário, inter-regional, sub-bibliotecário, tele-entrega, etc.
    10) Emprega-se hífen (e não travessão) entre elementos que formam não uma palavra, mas um encadeamento vocabular:
    Exemplos:
    A divisa Liberdade-Igualdade-Fraternidade; A ponte Rio-Niterói; A ligação Angola-Moçambique; A relação professor-aluno.
    11) Nas formações por sufixação será empregado o hífen nos vocábulos terminados por sufixos de origem tupi-guarani que representam formas adjetivas, tais como -açu, -guaçu e -mirim, se o primeiro elemento acabar em vogal acentuada graficamente, ou por tônica nasal.
    Exemplos:
    Andá-açu, capim-açu, sabiá-guaçu, arumã-mirim, cajá-mirim, etc. 12) Usa-se hífen com o elemento mal antes de vogal, h ou l. Exemplos: mal-acabado, mal-estar, mal-humorado, mal-limpo.
    13) Nas locuções não se costuma empregar o hífen, salvo naquelas já consagradas pelo uso.
    Exemplos:
    café com leite, cão de guarda, dia a dia, fim de semana, ponto e vírgula, tomara que caia.
    Locuções consagradas:
    água-de-colônia, arco-da-velha, cor-de-rosa, mais-que-perfeito, pé-de-meia, ao deus-dará, à queima-roupa.